segunda-feira, 08 novembro 2010 16:22

Publicações

BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEL NA CÂMARA MUNICIPAL DE SERNANCELHE

 

 

Igreja Românica de Sernancelhe de Monsenhor Cândido de Azevedo

Título: Igreja Românica de Sernancelhe
Autor: Monsenhor Cândido de Azevedo
Edição: Câmara Municipal de Sernancelhe
Ano: 2012

Meses de Maio e Junho 2012 - 10,00 €

A partir de 1 de Julho 2012 - 18,00 € *
disponivel
 
 
   
No Esplendor da Sombra de Mestre Aquilino
Título: “No Esplendor da sombra de Mestre Aquilino”
Autor: Manuel de Lima Bastos
Edição: Sopa de Letras
Ano: 2011
10,00 € * disponivel

aquilino2
Título: Aquilino n.º 2 – Revista Literária da Câmara
Municipal de Sernancelhe
Autor: Vários
Edição: Câmara Municipal de Sernancelhe
Ano: 2010
8,00 € * disponivel

roteiro
Título: Roteiro Turístico - Sernancelhe
Autor: Câmara Municipal de Sernancelhe
Edição: Câmara Municipal de Sernancelhe
Ano: 2010
5,00 € * disponivel

fpaulo
Título: Nesta Nossa Doce Língua de Camões e de Aquilino
Autor: Fernando Paulo do Carmo Baptista
Edição: Câmara Municipal de Sernancelhe
Ano: 2010
15,00 € * disponivel

* Estes valores não incluem portes de envio.


Aqui poderá fazer o download do documento na sua totalidade.

pdf  Bibliografia disponível na Câmara Municipal de Sernancelhe (1.13 MB)

 

quinta-feira, 21 outubro 2010 17:09

Contactos Úteis

Contactos Úteis

 

 

Serviços Públicosc
Câmara Municipal
Sernancelhe
254 598 300
C.T.T.
Sernancelhe
254 594 180
G.N.R.
Sernancelhe
254 595 200
Bombeiros Voluntários
Sernancelhe
254 595 455
ESPROSER - Escola Profissional de Sernancelhe
Sernancelhe
254 550 020
Agrupamento de Escolas
Sernancelhe
254 595 272
Biblioteca Municipal Abade Vasco Moreira
Sernancelhe
254 598 300
Escola Municipal de Trânsito
Sernancelhe
254 598 300
Centro de Artes/Posto de Turismo
Sernancelhe
254 598 300
Exposalão Sernancelhe
Sernancelhe
254 594 140
Complexo Desportivo – Piscina, Campo de Ténis, Relvado Sintético
Sernancelhe
254 598 300
Serviços de Saúde
Centro de Saúde
Sernancelhe
254 550 000
Farmácia Confiança
Sernancelhe
254 595 142
Farmácia Mota
Vila da Ponte
254 595 252
Serviços Sociais
Santa Casa da Misericórdia
Sernancelhe
254 595 288
Centro Social Nossa Senhora da Lapa
Lapa
232 688 289
Centro Social e Paroquial de Ferreirim
Ferreirim
254 597 262
Centro Social e Paroquial de Fonte Arcada
Fonte Arcada
254 597 132
Centro Social e Paroquial de Lamosa
Lamosa
232 607 150
Centro Social e Paroquial de Carregal
Carregal
254 581 346
Casa da Criança
Sernancelhe
254 598 300
Aproximar CLDS-4G de Sernancelhe
Sernancelhe
966 516 814
Unidade de Cuidados Continuados Sernancelhe 254 594 132
Serviços Desportivo/Culturais
Banda Musical de Sernancelhe Sernancelhe 968 776 676
Banda Musical 81 de Ferreirim
Ferreirim
965 481 253
Tocadores da Terra da Castanha
Sernancelhe/Sarzeda
938 344 683
Rancho Folclórico de Sernancelhe
Sernancelhe
969 940 793
Rancho Folclórico Colarni - Arnas
Arnas
934 248 380
Os Cucos Malandros
Tabosa da Cunha
967 067 848
Conservatório Regional de Música Ferreirim 933 971 624
Alojamento e Restauração
Hotel Rural Convento Nª. Srª do Carmo
Freixinho
254 594 080
Casa da Comenda de Malta
Sernancelhe
918 100 810
Casa D. Antoninha - Turismo em Espaço Rural
Sernancelhe
966 520161
Colégio de Nª Sr.ª da Lapa (Santuário)
Lapa
232 688 993
Casas de Campo da Barroca Tabosa do Carregal 254 581 129
Moinhos da Lapa Lapa 232 243 310
929 301 330
Casa do Castelo Sernancelhe 929 301 330
Casa Aldeia da Lapa Lapa 929 301 330
Restaurante/Residencial Beira Rio
Vila da Ponte
254 595 386
Restaurante Casa do Avô
Sarzeda
254 594 016
Restaurante PetroVeiga
Sarzeda
254 591 011
Restaurante A Paragem
Sernancelhe
967 564 273
Restaurante Flora
Sernancelhe
254 595 304
Restaurante JM
Sernancelhe
232 100 105
936 448 008
Restaurante Ponto de Encontro
Sernancelhe
254 595 546
Restaurante Quatro Estações
Sernancelhe
935 444 938
Restaurante Transmontano
Sernancelhe
254 595 244
Pizzaria Paris
Sernancelhe
254 559 057
Restaurante  Pizaria Fabius
Sernancelhe
254590078
Restaurante Casa das Trutas
Lapa
232 688 256
Restaurante Miradouro
Lapa
232 687 118
Restaurante O Judeu
Lapa
232 688 407
Restaurante Sra. da Lapa
Lapa
232 680 165
Restaurante Canto da Ponte
Vila da Ponte
254 595 306
Restaurante Pica-Peixe
Vila da Ponte
254 595 175
Restaurante Petroferreirim
Ferreirim
254 597 434
Restaurante Eureka
Cunha
232 688 649
Restaurante Tasquinha do Mário Sernancelhe 254 594 118
Restaurante/Pizaria Fabius Sernancelhe 254 594 078
Bares e Discotecas
Discoteca Via Láctea
Vila da Ponte
965 123 510
O Cais
Vila da Ponte
962 540 836
Lucky Bar
Vila da Ponte
965 123 510
Bar do Adro
Sernancelhe
254 096 445
Artesanato
Charcutaria do Terreiro
Lapa
232 688 446
Maxilazer
Penso
254 595 440
quarta-feira, 14 julho 2010 09:55

Gastronomia

Gastronomia

prato_gastronomico

“Comeram-lhe à tripa forra carniça refogada, cozida, assada, de porco, de vaca, de chibato, carniça para todos os paladares. O arroz estava de se trocar por um prato dele a imortalidade, o cabrito, rechinado no espeto e picadinho do sal, até fazia cócegas no céu-da-boca. Quem bem come bem bebe, acabaram a janta enfrascados e lerdos como patos na engorda” (Aquilino Ribeiro, Terras do Demo - 1919).

 

gastronomiaÉ a matança do porco que tempera os sabores da gastronomia regional. As famílias reúnem-se em torno desta tradição invernal e aproveitam para degustar as filhoses de sangue, os torresmos, a carne entremeada, as fêveras assadas e o fígado frito com batata cozida. É também graças ao porco que se prepara o fumeiro para consumir durante o ano seguinte: morcelas, farinheiras, moiras, chouriças e salpicões secam ao lume brando das lareiras, ao calor da giesta e do pinheiro recolhidos nas serras durante o tempo mais ameno. Para a salgadeira vão ainda os presuntos, as pás e os pés do porco. Devidamente acondicionados, são retirados do sal alguns meses depois para receberem uma camada de pimento. Uma fatia de presunto, servida sob uma toalha bordada à mão, é obrigatória em todas as casas do Concelho. Nos restaurantes da região confeccionam-se pratos como a farinheira com espigos e batata cozida; o cozido à portuguesa e os pés de porco com couve ripada e vinagre, acompanhados de batata cozida ou estalada são também habituais.  >>Ver mais

terça-feira, 22 junho 2010 10:23

Património

Sernancelhe, a Vila cujas “raízes mergulham na seiva lusitana”

Património Sernancelhe“Cernancelhe foi, em tempos que lá vão, uma vila das mais antigas não só da Beira, mas de Portugal, e exerceu no passado alguma influência social e política na Região”. Poucas descrições teriam o condão de resumir, de forma tão definitiva, o patamar histórico a que chegou a Vila de Sernancelhe. Abade Vasco Moreira, o sernancelhense que assinou a primeira monografia do Concelho, em 1929, descreve Sernancelhe de forma apaixonada, revelando que, para além do primeiro foral obtido em 1124 (18 anos antes da Fundação da Nacionalidade Portuguesa), esta terra “vem de épocas mais remotas (…) julgo não me afastar da verdade, afirmando que as suas raízes mergulham na seiva lusitana”.

Dos tempos de Viriato não restam vestígios materiais e, quanto à certeza absoluta das origens do concelho que permitam estabelecer uma cronologia, é uma tarefa que nenhum historiógrafo arrisca. Nem quanto à origem do nome Sernancelhe. Uma hipótese é que durante uma investida árabe, o povo terá gritado ao valente cavaleiro cristão, de nome Celha, guardião do castelo, que fechasse a porta do castelo: “Cerra, Celha!” . Já o Foral de Egas Gozende fala em “Cernonceli”, enquanto no século X o termo parece apontar para “Seniorzelli”.

Os Romanos, que durante tanto tempo viram a sua invasão travada por ação dos bravos lusitanos, acabariam por assentar arraiais em Sernancelhe, no Monte Castelo (antigo castro, citânia dos lusitanos), ponto a partir de onde “estabeleceram uma cividade à qual aplicaram o regime agrário da vila”, refere o autor de “Terras da Beira – Cernancelhe e Seu alfoz”.

Terá sido aliás esse um momento marcante também na cultura e na formação da identidade do povo sernancelhense. Abade Vasco Moreira acredita que, com os romanos, Sernancelhe “assimilou a cultura latina que hoje possui” e, devido ao acentuado progresso agrícola que conheceu, foi nesta altura que apareceu o Concelho de Sernancelhe.

Com efeito, três momentos marcariam o Concelho. O primeiro, em 1124, quando o Conde D. Henrique deu o Concelho a Egas Gozende, “rico homem da sua corte, que lhe outorgou Carta de Foral” nesse mesmo ano. Depois, em 1400, D. João I fez senhor do Concelho de Sernancelhe Gonçalo Vaz Coutinho, como recompensa por ter derrotado os castelhanos. D. Afonso V, por carta de 20 de maio de 1470, assinada em Santarém, deu-o a D. Francisco Coutinho, Meirinho-mor do Reino. D. Miguel elevá-lo-ia a cabeça de condado e fez dele seu titular o médico Dr. Gama e Castro, ficando conhecido como o primeiro Visconde de Sernancelhe. A descrição feita a este período resume-se, no entender de Abade vasco Moreira, a uma certeza: “Cernancelhe chegou a ser uma das vilas mais ricas e notáveis da Beira. São prova disso a tradição, os seus monumentos e instituições, os seus ricos solares e casas brasonadas a até a sua influência política que irradiou por muito longe”.

Do passado de glória, Sernancelhe guarda um manancial de exemplares patrimoniais que ainda hoje são referência. Monsenhor Cândido Azevedo, no livro “Sernancelhe, Casa da Comenda”, editado pelo Município de Sernancelhe em 1999, descreve-os da seguinte forma: “(A Casa da Comanda) situada no Centro Histórico de Sernancelhe, e com a futura Biblioteca e o artístico e altaneiro pelourinho em frente; a admirada e invejada Igreja Medieval ao lado; o Palácio dos Carvalhos (Marquês de Pombal) a nascente; o Auditório Municipal – antigo Palácio dos Corteses e Câmara Municipal – a deslado; e as ruinas veneradas do Palácio dos Soverais ao norte: enquadra-se num raro conjunto de Monumentos cheios de grandeza e carregados de história e arte, que lhe dão um ambiente de superior encanto e um halo de carinho e pulcritude que transportam às regiões do sonho e aos páramos de felicidade”.

Do monte onde existiu o castro, depois o castelo, observa-se, ainda hoje, todo o quadro patrimonial que emoldura a Vila de Sernancelhe. O Adro, aglutinador de civilidade, foi a praça da vila até ao século XIX. Ao lado da Igreja, construída em finais do século XII, ergue-se na antiga Escola Primária o edifício da Biblioteca Municipal. Mais adiante, o Pelourinho, de alto fuste granítico, data de 1554 e é fronteiro à Casa da Câmara, da qual parece companheiro inseparável.

A Ordem de Malta, à qual se deve o período próspero do Concelho de Sernancelhe, exibe ainda a Casa onde durante anos notáveis freires e comendadores desenvolveram valorosas iniciativas em prol da comunidade. O trabalho da Ordem deixou marcas indeléveis em todo o Concelho.

TERRA DE MOSTEIROS

Sernancelhe é conhecido ainda como Terra de Mosteiros, por ter no seu território exemplares valiosos como os conventos de Mosteiro da Ribeira, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora da Assunção.

Percorrendo os respeitáveis 220 quilómetros quadrados de área e as suas 17 freguesias, ficamos com real noção da evolução fantástica da história deste Concelho. Mais: só nesse momento perceberemos como foi a adaptação das gentes ao meio, a vontade em deixarem marcas, e em tornarem distintos lugares que nasceram do nada.

Tendo sempre como ponto de partida a paisagem, que harmoniosamente combina serras imponentes e baixios férteis e plenos de água, saltam à vista os sóbrios aglomerados de casinhas de traça rural, onde a par da casa de granito no primeiro piso, o rés-do-chão servia de albergue de animais. O cortelho tinha a função de cevar os porcos… o palhal armazenava o alimento dos animais… e cá fora, na quintã, pousavam as rudimentares “alfaias” para amanho da terra.

A forte ligação do concelho à agricultura, durante séculos, deixou muitas e profundas marcas. O povo dedicava-se a esta actividade como forma de sobreviver. Muitos trabalhavam para os senhorios, donos de muitas das casas que hoje sobressaem justamente por entre o casario rural. Por vezes com brasão, muitas vezes com uma dimensão muito superior àquilo que era o padrão, legaram-nos bonitos exemplares de uma arquitectura requintada e muito digna.

O mesmo se passou com o clero, que, ao longo de séculos, dotou as aldeias do nosso concelho de bonitos templos de oração e fé. Mais do que locais de culto, as igrejas são espelhos do tempo. Por isso umas são mais simples, outras mais vistosas. Por norma, quanto maior e mais distinta fosse a comunidade, mais imponente seria a igreja. Com efeito, há lindos templos em praticamente todas as aldeias, alguns servindo de cartão de visita a quem chega.

Nos montes sobranceiros às aldeias, o povo ergueu capelas singelas, rodeadas de árvores e água fresca, e que se tornaram motivo de romagem e procissão forte pelo menos uma vez ao ano. Não faltam alminhas, capelinhas, capelas particulares, vias-sacras, nichos e muitos motivos religiosos espalhados pelas nossas aldeias. Com mais de cinco séculos, o Santuário da Lapa é porta-estandarte do Concelho e um dos exemplos maiores da riqueza e imponência do nosso património religioso.

Devido ao facto de o Concelho ter conhecido, ao longo dos séculos, várias situações administrativas, surgiram casas da câmara, pelourinhos e outros marcos da preponderância de tempos antigos, em Vila da Ponte, Lapa, Fonte Arcada e Sernancelhe.
Tempos idos que se foram apagando com as gerações que foram desaparecendo. Para trás, e para nossa admiração, ficaram marcas indeléveis da capacidade dos nossos antepassados, que temos a obrigação de respeitar e preservar.

 

Sernancelhe, a Vila cujas “raízes mergulham na seiva lusitana”

“Cernancelhe foi, em tempos que lá vão, uma vila das mais antigas não só da Beira, mas de Portugal, e exerceu no passado alguma influência social e política na Região”. Poucas descrições teriam o condão de resumir, de forma tão definitiva, o patamar histórico a que chegou a Vila de Sernancelhe. Abade Vasco Moreira, o sernancelhense que assinou a primeira monografia do Concelho, em 1929, descreve Sernancelhe de forma apaixonada, revelando que, para além do primeiro foral obtido em 1124 (18 anos antes da Fundação da Nacionalidade Portuguesa), esta terra “vem de épocas mais remotas (…) julgo não me afastar da verdade, afirmando que as suas raízes mergulham na seiva lusitana”.

Dos tempos de Viriato não restam vestígios materiais e, quanto à certeza absoluta das origens do concelho que permitam estabelecer uma cronologia, é uma tarefa que nenhum historiógrafo arrisca. Nem quanto à origem do nome Sernancelhe. Uma hipótese é que durante uma investida árabe, o povo terá gritado ao valente cavaleiro cristão, de nome Celha, guardião do castelo, que fechasse a porta do castelo: “Cerra, Celha!” . Já o Foral de Egas Gozende fala em “Cernonceli”, enquanto no século X o termo parece apontar para “Seniorzelli”.

Os Romanos, que durante tanto tempo viram a sua invasão travada por ação dos bravos lusitanos, acabariam por assentar arraiais em Sernancelhe, no Monte Castelo (antigo castro, citânia dos lusitanos), ponto a partir de onde “estabeleceram uma cividade à qual aplicaram o regime agrário da vila”, refere o autor de “Terras da Beira – Cernancelhe e Seu alfoz”.

Terá sido aliás esse um momento marcante também na cultura e na formação da identidade do povo sernancelhense. Abade Vasco Moreira acredita que, com os romanos, Sernancelhe “assimilou a cultura latina que hoje possui” e, devido ao acentuado progresso agrícola que conheceu, foi nesta altura que apareceu o Concelho de Sernancelhe.

Com efeito, três momentos marcariam o Concelho. O primeiro, em 1124, quando o Conde D. Henrique deu o Concelho a Egas Gozende, “rico homem da sua corte, que lhe outorgou Carta de Foral” nesse mesmo ano. Depois, em 1400, D. João I fez senhor do Concelho de Sernancelhe Gonçalo Vaz Coutinho, como recompensa por ter derrotado os castelhanos. D. Afonso V, por carta de 20 de maio de 1470, assinada em Santarém, deu-o a D. Francisco Coutinho, Meirinho-mor do Reino. D. Miguel elevá-lo-ia a cabeça de condado e fez dele seu titular o médico Dr. Gama e Castro, ficando conhecido como o primeiro Visconde de Sernancelhe. A descrição feita a este período resume-se, no entender de Abade vasco Moreira, a uma certeza: “Cernancelhe chegou a ser uma das vilas mais ricas e notáveis da Beira. São prova disso a tradição, os seus monumentos e instituições, os seus ricos solares e casas brasonadas a até a sua influência política que irradiou por muito longe”.

Do passado de glória, Sernancelhe guarda um manancial de exemplares patrimoniais que ainda hoje são referência. Monsenhor Cândido Azevedo, no livro “Sernancelhe, Casa da Comenda”, editado pelo Município de Sernancelhe em 1999, descreve-os da seguinte forma: “(A Casa da Comanda) situada no Centro Histórico de Sernancelhe, e com a futura Biblioteca e o artístico e altaneiro pelourinho em frente; a admirada e invejada Igreja Medieval ao lado; o Palácio dos Carvalhos (Marquês de Pombal) a nascente; o Auditório Municipal – antigo Palácio dos Corteses e Câmara Municipal – a deslado; e as ruinas veneradas do Palácio dos Soverais ao norte: enquadra-se num raro conjunto de Monumentos cheios de grandeza e carregados de história e arte, que lhe dão um ambiente de superior encanto e um halo de carinho e pulcritude que transportam às regiões do sonho e aos páramos de felicidade”.

Do monte onde existiu o castro, depois o castelo, observa-se, ainda hoje, todo o quadro patrimonial que emoldura a Vila de Sernancelhe. O Adro, aglutinador de civilidade, foi a praça da vila até ao século XIX. Ao lado da Igreja, construída em finais do século XII, ergue-se na antiga Escola Primária o edifício da Biblioteca Municipal. Mais adiante, o Pelourinho, de alto fuste granítico, data de 1554 e é fronteiro à Casa da Câmara, da qual parece companheiro inseparável.

A Ordem de Malta, à qual se deve o período próspero do Concelho de Sernancelhe, exibe ainda a Casa onde durante anos notáveis freires e comendadores desenvolveram valorosas iniciativas em prol da comunidade. Recuperada para unidade hoteleira, a imponente habitação ostenta ainda o brasão onde se inscreve a data de 1611. Mais recente é o Auditório Municipal, o espaço onde têm lugar os acontecimentos culturais mais relevantes do concelho. O edifício desempenhou ao longo dos anos muitas funções cívicas, sendo as mais relevantes as de Câmara Municipal e Registo Civil.

A fidalguia deixou-nos exemplares como a Casa dos Condes da Lapa e Barões de Moçâmedes. O Solar dos Carvalhos, que desponta por detrás da Igreja, foi construído no século XVIII a partir dos materiais dominantes no concelho, como o granito, e encontra-se em admirável estado de conservação. Vasco Moreira descreve-o com justeza: “Ao norte, por detrás da Igreja, enfrentando espaço terreiro, destaca-se o Solar dos Carvalhos com sua capelinha que foi vinculada, hoje da ilustre família Lapa; e, ligadas a este, vemos as ruínas duma casa que foi do Marquês de Pombal, cobertas por gigantesco cipreste”.

Descendo a rua Dr. Oliveira Serrão, que conduz ao atual edifício dos Paços do Concelho, pode apreciar-se um conjunto de habitações com uma traça bem peculiar, hoje dedicadas essencialmente ao comércio tradicional. A rua é larga, ligeiramente inclinada, e leva-nos até à Escola de Trânsito, onde as crianças das instituições de ensino recebem os primeiros ensinamentos teóricos e práticos sobre prevenção rodoviária. Em frente, um portão de grandes proporções indicia que estamos a entrar no Centro de Artes, a casa dos artistas de Sernancelhe. Neste edifício funciona hoje a Loja Interativa do Turismo do Porto e Norte de Portugal. Mesmo ao lado, surge o Centro Infantil Casa da Criança, edifício moderno onde funciona uma creche e um jardim infantil, frontal ao Posto dos Correios, um exemplo da arquitetura do século XX português.

Em plena Avenida das Tílias decorre grande parte da atividade comercial da Vila. Resguardados pela frescura das copas de dezenas de árvores perfeitamente alinhadas, podemos aceder a instituições como a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Sernancelhe, a Escola Profissional de Sernancelhe, o Centro de Saúde, a Central de Camionagem ou o Parque da Feira. Mais ao lado fica a Piscina Municipal e o campo de ténis, na rua que termina com o Quartel dos Bombeiros e Centro de Saúde. Avista-se deste artéria, o Expo Salão, multiusos inaugurado em 2010 pelo Presidente da República Cavaco Silva.

Continuando pela avenida principal da Vila chegamos à Ponte do Rio. Recebe-nos a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, que sobressai no fabuloso enquadramento paisagístico. Descemos até à margem do rio e, percorrendo alguns metros, deparamo-nos com a Fonte de Mergulho de arcatura geminada, datada do século XVII. “O sítio da Ponte do Rio é um lugar poético, que um dia haverá de tornar-se talvez espaço de ecomuseu, com represa lembrando lavadeiras, a capela setecentista de elegante alpendre, a fonte de mergulho, o moinho de água e a ponte do Medreiro mais abaixo”, escreve Alberto Correia, em Sernancelhe – Roteiro Turístico, aludindo àquele local.

Continuando junto à margem do pequeno riacho chegamos à Praça Padre João Rodrigues. Construída na década de 90 pela autarquia, presta uma singela homenagem ao sernancelhense que escreveu a primeira gramática de japonês. Ao lado surge o Pavilhão Municipal e a Escola E.B. 2,3. A Praça de Jacou, a vila francesa com a qual Sernancelhe se geminou há mais de uma década, simboliza a união entre dois povos diferentes na língua mas iguais no desejo de trocar experiências culturais.

Varrida pelo vento de todos os lados, a Vila de Sernancelhe não esconde que se situa a 650 metros de altitude. Provavelmente razão pela qual o castanheiro é a árvore dominante em todo o território, fazendo da Vila a maior produtora de castanha do Concelho.

A Vila é abraçada pelo ribeiro do Medreiro, que desagua no Rio Távora já na Vila da Ponte. Mosteiro e Ponte do Abade são duas comunidades pertencentes à Vila de Sernancelhe. Em comum têm o facto de o Rio Távora banhar as margens de ambas.    

Conhecer a Vila de Sernancelhe implica subir ao miradouro de Nossa Senhora de Ao Pé da Cruz, de onde se admira a sede do concelho e se contempla boa parte do território do Concelho, com a albufeira do Távora em pano de fundo. Velha de séculos, como se constata pelo património arqueológico e arquitetónico; rodeada de soutos que a transformam em Terra da Castanha, assim é a vila, que é também sede de um concelho com mais de 220 quilómetros quadrados de área e 17 aldeias.

            Conhecido como Terra de Mosteiros, por ter no seu território exemplares valiosos como os conventos de Mosteiro da Ribeira, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora da Assunção, Sernancelhe é um concelho que granjeou estatuto muito antes da fundação da nacionalidade portuguesa, pois já em 1124 tinha foral.

Percorrendo os respeitáveis 220 quilómetros quadrados de área e as suas 17 freguesias, ficamos com real noção da evolução fantástica da história deste Concelho. Mais: só nesse momento perceberemos como foi a adaptação das gentes ao meio, a vontade em deixarem marcas, e em tornarem distintos lugares que nasceram do nada.

Tendo sempre como ponto de partida a paisagem, que harmoniosamente combina serras imponentes e baixios férteis e plenos de água, saltam à vista os sóbrios aglomerados de casinhas de traça rural, onde a par da casa de granito no primeiro piso, o rés-do-chão servia de albergue de animais. O cortelho tinha a função de cevar os porcos… o palhal armazenava o alimento dos animais… e cá fora, na quintã, pousavam as rudimentares “alfaias” para amanho da terra.

A forte ligação do concelho à agricultura, durante séculos, deixou muitas e profundas marcas. O povo dedicava-se a esta actividade como forma de sobreviver. Muitos trabalhavam para os senhorios, donos de muitas das casas que hoje sobressaem justamente por entre o casario rural. Por vezes com brasão, muitas vezes com uma dimensão muito superior àquilo que era o padrão, legaram-nos bonitos exemplares de uma arquitectura requintada e muito digna.

O mesmo se passou com o clero, que, ao longo de séculos, dotou as aldeias do nosso concelho de bonitos templos de oração e fé. Mais do que locais de culto, as igrejas são espelhos do tempo. Por isso umas são mais simples, outras mais vistosas. Por norma, quanto maior e mais distinta fosse a comunidade, mais imponente seria a igreja. Com efeito, há lindos templos em praticamente todas as aldeias, alguns servindo de cartão de visita a quem chega.

Nos montes sobranceiros às aldeias, o povo ergueu capelas singelas, rodeadas de árvores e água fresca, e que se tornaram motivo de romagem e procissão forte pelo menos uma vez ao ano. Não faltam alminhas, capelinhas, capelas particulares, vias-sacras, nichos e muitos motivos religiosos espalhados pelas nossas aldeias. Com mais de cinco séculos, o Santuário da Lapa é porta-estandarte do Concelho e um dos exemplos maiores da riqueza e imponência do nosso património religioso.

Devido ao facto de o Concelho ter conhecido, ao longo dos séculos, várias situações administrativas, surgiram casas da câmara, pelourinhos e outros marcos da preponderância de tempos antigos, em Vila da Ponte, Lapa, Fonte Arcada e Sernancelhe.

Tempos idos que se foram apagando com as gerações que foram desaparecendo. Para trás, e para nossa admiração, ficaram marcas indeléveis da capacidade dos nossos antepassados, que temos a obrigação de respeitar e preservar.

hecido como Terra de Mosteiros, por ter no seu território exemplares valiosos como o Convento de Mosteiro da Ribeira, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora da Assunção, Sernancelhe é um concelho que granjeou estatuto muito antes da fundação da nacionalidade portuguesa, pois já em 1124 tinha foral.

Apenas percorrendo os respeitáveis 220 quilómetros quadrados de área e as suas 17 freguesias, ficamos com real noção da evolução fantástica da nossa história. Mais: só nesse momento perceberemos como foi a adaptação das gentes ao meio, a vontade em deixarem marcas e em tornarem distintos lugares que nasceram do nada.

Tendo sempre como ponto de partida a paisagem, que harmoniosamente combina serras imponentes e baixios férteis e plenos de água, saltam à vista os sóbrios aglomerados de casinhas de traça rural, onde a par da casa de granito no primeiro piso, o rés-do-chão foi albergue de animais. O cortelho servia para cevar os porcos… o palhal para armazenar o alimento dos animais… e cá fora, na quintã, ainda restam algumas “alfaias” para amanhar a terra.

A forte ligação do concelho à agricultura, durante séculos, deixou marcas. O povo dedicava-se a esta actividade como forma de sobreviver. Muitos trabalhavam para os senhorios, dons de muitas das casas que hoje sobressaem justamente por entre esse casario rural. Por vezes com brasão, muitas vezes com uma dimensão muito superior àquilo que era o padrão, legaram-nos bonitos exemplares de uma arquitectura valiosa.

O mesmo se passou com o clero, que, ao longo de séculos, dotou as aldeias do nosso concelho de bonitos templos de oração e fé. Mais do que locais de culto, as igrejas reflectem os tempos. Por isso umas são mais simples, outras mais pobres. Por norma, quanto maior e mais distinta fosse a comunidade, mais imponente seria a igreja.

Nos montes sobranceiros às aldeias, o povo ergueu capelas singelas, rodeadas de árvores e água fresca, e que se tornaram motivo de romagem e procissão forte pelo menos uma vez ao ano. Não faltam alminhas, capelinhas, capelas particulares, vias-sacras, nichos e muitos motivos religiosos espalhados pelas nossas aldeias. Com mais de cinco séculos, o Santuário da Lapa é porta-estandarte do Concelho e um dos exemplos maiores da riqueza e imponência do nosso património religioso.

Devido ao facto de o Concelho ter conhecido várias situações administrativas, surgiram casas da câmara, pelourinhos e outros marcos da preponderância de tempos antigos, em Vila da Ponte, Lapa, Fonte Arcada e Sernancelhe.

Tempos idos que se foram apagando com as gerações que foram desaparecendo. Para trás, e para nossa admiração, ficaram marcas indeléveis da capacidade dos nossos antepassados, que temos a obrigação de respeitar e preservar.
quarta-feira, 10 fevereiro 2010 17:00

Recursos Humanos

Pode consultar, nesta página, os Avisos e Concursos Públicos em curso, relativos a Recursos Humanos, bem como a celebração, renovação e cessação de contratos.

 

Procedimentos Concursais

 

 
 

Código BEP  Tipo Oferta  Vínculo  Carreira/Categoria  Área

 OE202404/1148

Procedimento Concursal Comum CTFP por tempo indeterminado  Técnico Superior Turismo
 
Ata n.º 1 - Definição dos Critérios de Avaliação

Código BEP  Tipo Oferta  Vínculo  Carreira/Categoria  Área
 OE202403/0835 Procedimento Concursal Comum CTFP por tempo indeterminado  Técnico Superior Eng. Alimentar
 
Ata n.º 1 - Definição dos Critérios de Avaliação
Ata n.º 3 - Lista ddefenitiva de candidatos admitidos e excluidos
 

 Código BEP  Tipo Oferta  Vínculo  Carreira/Categoria  Área
 OE202403/0420 Procedimento Concursal Comum CTFP a termo resolutivo certo
 Técnico Superior Psicologia
 
Ata n.º 1 - Definição dos Critérios de Avaliação
Ata n.º 3 - Audiência dos Interessados
 
 
 

 Código BEP  Tipo Oferta  Vínculo  Carreira/Categoria  Área
 OE202403/0420 Procedimento Concursal Comum CTFP a termo resolutivo certo
 Técnico Superior Educação
 
Aviso de abertura
Ata n.º 1 - Definição dos Critérios de Avaliação
Ata n.º 3 - Lista defenitiva de candidatos admitidos e excluídos após a audiência dos interessados

 Código BEP  Tipo Oferta  Vínculo  Carreira/Categoria  Área
OE202403/0436  Procedimento Concursal Comum  CTFP por tempo indeterminado  Assistente Operacional Auxiliar de Ação Educativa

Aviso de abertura
Ata n.º 1 - Definição dos Critérios de Avaliação
Ata n.º 3
- Audiência dos Interessados
Ata n.º 4 - Elaboração / Marcação da prova de conhecimentos

 


 

Alterações Remuneratórias com efeitos a 1 de janeiro de 2024

Lista nominativa de transição para reposicionamento remuneratório na carreira geral de Técnico Superior

 


Mapa de Pessoal 2024

Mapa anual global consolidado de recrutamento autorizados para o ano de 2024

Gestão dos recursos humanos em função do mapa de pessoal e do orçamento

Organização de Serviços

Balanço Social 2023

Avaliação de desempenho 2022/2023 - SIADAP 3

 




 

 


sexta-feira, 15 janeiro 2010 14:55

Concelho de Sernancelhe

O Concelho de Sernancelhe

concelhoSernancelhe situa-se na Região Centro-Norte de Portugal, em plena Beira Alta, na parte nordeste do distrito de Viseu, ao qual pertence administrativamente.

Atravessado no sentido sul-norte pelo rio Távora, Sernancelhe estabelece fronteira com os concelhos de Trancoso, Penedono, Aguiar da Beira, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva, Sátão, São João da Pesqueira e Tabuaço.

As paisagens, constituídas por autênticos monumentos graníticos, transformam-se em miradouros, como sucede no planalto da Lapa, pousado a mais de 900 metros de altitude.

Terra de pastores, Sernancelhe é também Terra da Castanha. O epíteto ganhou-o pela qualidade e sabor do fruto que enche as casas dos lavradores e que faz parte da gastronomia regional. Por entre os soutos, marcantes como a idade centenária que carregam, descortinam-se construções graníticas, de inquestionável utilidade para pastores e animais em dias de invernia.

A estreita ligação do Homem ao meio tem sido decisiva na evolução do Concelho. Evolução essa que também se verifica quando as gerações mais novas enveredam pelas artes e fazem do granito das serras autênticas obras de arte, que depois preenchem pontos estratégicos das freguesias, gerando novos patrimónios.

As 17 aldeias (Arnas, Carregal, Cunha, Chosendo, Escurquela, Faia, Ferreirim, Fonte Arcada, Freixinho, Granjal, Lamosa, Macieira, Penso, Quintela, Sarzeda, Sernancelhe e Vila da Ponte), dispersas por mais de 220 quilómetros quadrados, refletem um passado que abraça o futuro de forma harmoniosa.

O património edificado constitui o núcleo de quase todas as povoações, associando construções humildes a casas brasonadas, pelourinhos, cruzeiros e igrejas a fontes de mergulho. O Concelho é rico em pelourinhos, cruzeiros, capelas, alminhas e exibe belas igrejas, sinais inequívos de que Sernancelhe teve quatro antigas vilas: Fonte Arcada, Vila da Ponte, Lapa e Sernancelhe.

Ciente do seu percurso histórico, Sernancelhe abraça o desenvolvimento de forma planeada e sustentada, podendo afirmar, com segurança, que é apologista do velho ditado: “não se deve dar o passo maior que a perna!”.

Numa altura em que encara o turismo como forma de se catapultar para o futuro, assume como fundamentais obras decisivas como o Açude do Távora, a requalificação das margens do Rio e a criação de condições para gerar mais-valias importantes para a economia local, aliando a valorização do património à gastronomia, a cultura às gentes.

Freixinho e Faia, duas aldeias ribeirinhas, contam já com importantes zonas e Lazer e Recreio e são muitos os projetos para conferir valor acrescentado ao Rio que atravessa o nosso Concelho. Aposta também no Expo Salão como forma de mostrar e valorizar os recursos endógenos junto do público regional e nacional, e com espaço de excelência que mostrem os produtos endógenos.

No campo cultural, destacam-se equipamentos como a Biblioteca Municipal Abade Vasco Moreira, em pleno Centro Histórico, e o Auditório Municipal. Pioneiro no campo da Prevenção Rodoviária, Sernancelhe inaugurou em 2005 a Escola de Trânsito, constando hoje das Actividades de Enriquecimento Curricular de centenas de crianças do Concelho.

Realmente preocupado com a preservação do meio ambiente, deposita muito do seu esforço na qualidade da água fornecida aos munícipes e no tratamento do saneamento básico, dispondo hoje dos mais modernos equipamentos para esse efeito. A Bio-diversidade é encarada também como decisiva, por exemplo, na Freguesia de Lamosa, onde já surgiram equipamentos que permitem a sua observação e valorização, no âmbito da Rede Natura 2000.

A Lapa, Aquilio Ribeiro e a castanha são marcas deste território, sendo encaradas como estratégicas para o seu desenvolvimento.

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terça-feira, 24 novembro 2009 09:59

Jacou

Sernancelhe e Jacou unidos há 15 anos

 

Pertencente à região de l’Hérault, Jacou é uma vila localizada no Sul de França. Fica perto de Montpellier e conta com aproximadamente 5 habitantes.

O processo de geminação que uniu Sernancelhe e Jacou surgiu na sequência do interesse demonstrado pelos dois municípios ao Conselho das Regiões Europeias e à Associação Nacional de Municípios Portugueses, em encontrar parceiros para trocar experiências capazes de acrescentar uma mais valia a cada um deles.

A ata evocativa da geminação entre Sernancelhe e Jacou foi assinada a 25 de Setembro de 1999 no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sernancelhe.

Desde 1999, ambas as comunidades têm estreitado laços e periodicamente trocam experiências e momentos culturais. Jacou é também uma região com muitos emigrantes, onde o apelo por Portugal se mantém forte. Daí que, pelo menos uma vez por ano, os dois Municípios se encontrem e cumpram o assumido com a Geminação.

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terça-feira, 17 novembro 2009 15:12

Assembleia Municipal 2013

Assembleia Municipal

Constituição da Assembleia Municipal

Mesa da Assembleia Municipal de Sernancelhe

Presidente: José Agostinho do Nascimento Aguiar (PSD)
1º Secretário: Carlos Tiago Leitão (PSD)
2º Secretário: Paulo Jorge Pereira Pinto (PSD)

Deputados diretamente eleitos:

Cláudio Batista Vitorino (PSD)
Maria Fernanda Pais Correia Sampaio Sobral Amaral (PS)
Antónia Damásio Lopes Varela (PSD)
Regina Maria Pereira Soeiro Coelho (PS)
Marco Isidro Hipólito Proença (PSD)
Rogério Ribeiro Soeiro (PS)
António Manuel dos Santos Inácio (PS)
Leonor do Céu Rodrigues Nascimento Teixeira (PS)
Maria do Céu Barreiros Lapa Sobral (PSD)
Sérgio Miguel Azevedo Justino (PS)
António Caiado (PSD)
António Fernando Pereira Rodrigues Amaro (PSD) 

Presidentes de Junta de Freguesia

Vitor da Silva Rebelo
Presidente da Junta de Freguesia de Carregal (PSD)

Luís Manuel Faustino Nobre dos Santos
Presidente da Junta de Freguesia de Arnas (PS)

Irene da Conceição Proença
Presidente da Junta de Freguesia de Chosendo (PSD)

Manuel Joaquim Santos Frias
Presidente da Junta de Freguesia de Cunha (PSD)

Ladislau Figueiredo Amaral
Presidente da União de Freguesias de Fonte Arcada/Escurquela (PSD)

Joaquim dos Santos Matias Pinto
Presidente da Junta de Freguesia de Granjal (PSD)

Carlos Guilherme Gomes Teles
Presidente da Junta de Freguesia de Faia (PSD)

Luís Fernando Gouveia
Presidente da União de Freguesias de Penso/Freixinho (PSD)

Francisco José Gomes dos Santos
Presidente da Junta de Freguesia de Lamosa (PS)

Jaime Manuel Oliveira Ferreira
Presidente da União de Freguesias de Ferreirim/Macieira (PSD)

António Sá Oliveira
Presidente da Junta de Freguesia de Quintela (PSD)

Rafael Francisco Fonseca Lopes
Presidente da União de Freguesias de Sernancelhe/Sarzeda (PSD)

Filipe José Cruz Pinheiro
Presidente da Junta de Freguesia de Vila da Ponte (PSD) 


Contactos:

Assembleia Municipal
Edifício dos Paços do Concelho
Rua Dr. Oliveira Serrão
3640-240 Sernancelhe

Telefone:  254 598 300
Fax:  254 598 318
Telemóvel:  967 250 208 / 967 252 243

email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Rogério Soeiro Ribeiro
terça-feira, 12 agosto 2008 10:00

Mensagem do Presidente

Sejam bem-vindos a Sernancelhe!

Presidente do Município de Sernancelhe

O Concelho de Sernancelhe é um território pleno de história. Séculos de uma existência anterior à fundação da nacionalidade portuguesa conferem a Sernancelhe o estatuto de terra onde pousaram povos de muitas proveniências que, pelo seu engenho e arte, deixaram conhecimento e importantes testemunhos da sua presença.

O conhecimento e a valorização do nosso passado, o apego à nossa identidade, a vontade inabalável de celebrarmos as nossas tradições e o inquestionável impulso que damos à cultura do nosso povo são, afinal, o sinal mais evidente de que sabemos que só com memória poderemos estar aptos para construir o nosso futuro.

Convido-vos pois a visitarem, através desta imensa janela digital, o Município de Sernancelhe, um território que tem a sua marca na História de Portugal. Geograficamente situado no norte do Distrito de Viseu, é aqui que acaba a Beira e começa o Douro. Antiga barreira de defesa dos invasores vindos de Espanha, Sernancelhe conheceu o primeiro foral em 1124, é terra natal do escritor Aquilino Ribeiro, ganhou o epíteto de Terra dos Mosteiros e é reconhecido pela sua castanha martainha, de cor luzidia e sabor inigualável.

Com mais de 220 Km2 de área total, distribuídos por 17 aldeias, Sernancelhe tem o privilégio de tirar partido da natureza em estado puro. O Rio Távora, vizinho amistoso de várias freguesias, contribui para o deslumbrante cenário formado pelas serras da Lapa e Zebreira. As límpidas águas do apressado rio que se encaminha para o Douro só encontram resistência no paredão granítico da barragem.

Mais distante do Távora, mas enriquecida com paisagens únicas, a Vila de Sernancelhe oferece uma imensidão de motivos para uma visita demorada. Começando pelas ruelas graníticas, passando pelos monumentos classificados (Igreja e Pelourinho), e culminando nos edifícios restaurados, todas as fachadas encerram histórias fabulosas. Ao lado de construções tradicionais nascem outros edifícios importantes para a dinamização do concelho de Sernancelhe. A Loja Interativa de Turismo, a Escola de Trânsito, a Biblioteca Municipal, o Museu Paroquial Padre Cândido são apenas alguns exemplos de como Sernancelhe abraça a cultura e aposta em simultâneo na preservação do seu património edificado.

Sernancelhe é, por tudo isto, um Concelho que homenageia as suas figuras ilustres, nunca esquecendo as suas gentes. Anualmente são lembradas figuras importantes que aqui nasceram e que pelo mundo espalharam cultura. De entre muitos, destaque para Padre Jodrigues e para o escritor Aquilino Ribeiro. O autor de "Terras do Demo", que nasceu na freguesia de Carregal, é considerado dos mais profícuos escritores do século XX português.

Através da Internet queremos manter informados os nossos muncícipes e tudo faremos para que este espaço seja interativo, dinâmico e agradável para quem nos visitar.

Aos nossos emigrantes abrimos aqui uma "janela" comunicativa, onde podem acompanhar de forma muito próxima tudo o que acontece ns sua terra.

Procuraremos que a Internet seja igualmente um espaço de simplificação e resolução dos processos, tendo em vista desburocratizar e tornar mais célere as matérias que são da competência da autarquia.

Entendemos a página da Internet do Município de Sernancelhe como um canal privilegiado para comunicar com os sernancelhenses, estejam eles onde estiverem. Acreditamos por isso que só assim conseguimos quebrar a distância e selar a amizade que nos une.

A todos um abraço fraterno,

O Presidente da Câmara
Carlos Silva Santiago

quarta-feira, 20 agosto 2008 10:11

Heráldica

Heráldica

 

brasao 

Brasão: de negro, com uma torre torreada de prata, aberta e iluminada de vermelho, acompanhada por duas espigas de trigo de prata. Em chefe, uma cruz da Ordem de Malta do mesmo metal. Em contra-chefe, três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: "Concelho de Sernancelhe". 

 

 

 bandeira Brasão: de negro, com uma torre torreada de prata, aberta e iluminada de vermelho, acompanhada por duas espigas de trigo de prata. Em chefe, uma cruz da Ordem de Malta do mesmo metal. Em contra-chefe, três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: "Concelho de Sernancelhe".
 

 

Selo: circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: «Câmara Municipal de Sernancelhe».

Transcrito do Diário do Governo - I Série - Nº 83 de 10 de Abril de 1937. (Portaria nº 8:676)

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