Obra deverá começar de imediato e tem um custo total de 317 586,83 Euros. Empresa projetista apresentou imagens de como será aquele espaço dentro de alguns meses

Contrato para a construção do Largo de Festas de Vila da Ponte assinado na Ceia de Natal

Na margem direita do Rio Távora, a poucos metros da Igreja Matriz, vai nascer o Largo de Festa da Vila da Ponte. O valor total da obra é de 317 586,83 Euros e a empreitada deverá arrancar dentro de dias. É essa a expectativa de todos os intervenientes, depois da assinatura do contrato e consignação da obra à empresa CivilCasa, durante a Ceia de Natal da Junta e Assembleia de Freguesia de Vila da Ponte, realizada no dia 16 de Dezembro, no Restaurante Beira Rio. O momento foi aproveitado ainda para que a Arquitecta Carla Madeira apresentasse à Assembleia de Freguesia as primeiras imagens 3D de como será o futuro Largo de Festas da Vila da Ponte.

Projectado pelo arquiteto Nuno Morais e com assinatura paisagística de Carla Madeira e António Pliz, o Largo de Festas é a primeira de várias intervenções que vão decorrer na margem do Rio Távora e que se enquadram na candidatura comunitária ao denominado Ciclo da Água. Ou seja, são investimentos que apenas poderão ser aplicados naquele local, em torno do espelho de água, já que têm o propósito de valorizar o ambiente, a proteção ecológica e a fruição dos espaços com o maior respeito pela fauna e flora locais. Todo o espaço encontra-se, de resto, orientado para o plano de água da barragem de Vilar e irá permitir a realização de espectáculos ao ar livre como musica, teatro, cinema, feiras ou simplesmente funcionar como uma zona recreio e lazer de Vilar da Ponte.

A requalificação deste espaço, com 3286,96 m², assenta num programa elaborado pelo Município de Sernancelhe e Junta de Freguesia de Vila da Ponte. Pretende-se diversificar a oferta de possibilidades a todos os utilizadores, quer sejam locais ou visitantes do concelho de Sernancelhe.

A proposta apresenta três zonas com funções distintas: uma de estacionamento, outra de recinto de festas e uma última de circulação. A primeira zona consiste numa área de estacionamento controlado, com lugares de estacionamento para nove viaturas, onde dois estão adaptados a para pessoas com mobilidade condicionada. Outro factor relacionado com a acessibilidade ao espaço de festas a partir desse estacionamento, tem a ver com a localização de uma rampa de acesso que servirá para cadeiras de rodas e transporte de equipamentos para a zona de palco.

A segunda zona refere-se à área de festas propriamente dita. Nesta propõe-se a construção de um anfiteatro em betão que teve como base formal, a forma das ondas sugerindo o seu movimento. Este desenho mais orgânico é constituído por duas bancadas com 0,40 m de altura. A forma e localização do anfiteatro, permite em simultâneo a visualização do palco e do plano de água, em toda a sua plenitude estando protegidos do sol intenso pela existência de toldos e vegetação arbórea e arbustivo. Nesta área propõem-se ainda dois módulos de instalações sanitárias, separados por sexos, proporcionando em ambos o acesso e sua utilização por pessoas com mobilidade condicionada.

A última zona foi definida mais como zona de passagem durante o resto do ano. Propõe-se que sejam construídas três estruturas de apoio às actividades festivas que poderão servir tanto para expositores, como para "barraquinhas" de bebidas. Esta zona é importante enquanto ligação do espaço das festas e o centro urbano e mais directamente á igreja principal da localidade. O tipo de pavimento será em saibro nas zonas pedonais e calçada nas zonas de estacionamento. Esta escolha prende-se com a necessidade de garantir uma maior permeabilidade do espaço exterior, juntamente com os espaços verdes.


 

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