FOTOGRAFIA
OLAVO AZEVEDO
FORMAS E CONTRASTES
Olavo Azevedo é natural e residente em Sernancelhe, autodidacta e a fotografia representa há muito um desafio e uma paixão onde é privilegiada particularmente a arquitectura e o preto e branco.
Ao fotografar perante um cenário que nos prende a atenção, ficamos frequentemente indecisos sobre a melhor forma de o fazer: da lente a utilizar, da melhor luz que permita realçar o cenário, do conteúdo, dos elementos a enquadrar e também do resultado que se pretende obter durante o pós-processamento.
A apresentação em monocromático para além de tentar tirar vantagem do poder do design gráfico não é uma consequência do material usado, mas sim uma opção estética intencional, sendo as melhores fotografias conseguidas aquelas em que mentalmente se antecipou o resultado final pretendido.
Pensar e idealizar em monocromático faz parte do trabalho mesmo muito antes de se fazer a tomada de vista, sendo mesmo imprescindível que assim seja.
Ao ser retirada a cor na conversão monocromática o impacto da fotografia passa a ser representado pelo nível de contrastes apresentados na imagem, pelos espaços positivo e negativo, pelas formas, pelas linhas, pela perspectiva, pelo formalismo da composição, pelos padrões e simetrias, pelos gradientes de tons de cinza e particularmente pela luz existente seja original, seja criada no pós-processamento de maneira a que sejam reforçados na fotografia de alto contraste os extremos entre as zonas iluminadas e escuras.
Através da luz, os trabalhos apresentados pretendem prestar uma homenagem à esperança
ARTE POPULAR
CLDS-4G: CENTROS LÚDICOS DE SERNANCELHE
PONTOS DE ESPERANÇA
Na Avenida das Tílias as árvores surgem coloridas, abraçadas por diferentes formas geométricas de vivas cores, pontuadas por manifestações simbólicas de ESPERANÇA.
O projeto artístico, feito em crochet, é a expressão do trabalho elaborado pela população sénior dos Centros Lúdicos do Concelho, desenvolvido no âmbito do Aproximar CLDS-4G de Sernancelhe.
Iniciada em tempos de pandemia por COVID-19, esta atividade é o espelho da perseverança e da força de vontade na superação das dificuldades.
A união das peças de crochet é o reflexo da unidade de um povo.
Em cada pedaço deste projeto, desenhado pelas mãos emotivas dos nossos séniores, estão presentes o saber, a arte, a criatividade e a habilidade de um povo, alicerçada por uma intervenção social de proximidade e bem-querer.
São estes os PONTOS DE ESPERANÇA.
ESCULTURA
CARLA GOMES | CRISTINA COELHO | PEDRO CARDOSO
FECHA-SE UMA JANELA… E ABRE-SE UMA PORTA
Carla Gomes
Interior Designer. Em constante busca por tudo o que lhe enriquece a Alma,
sempre em harmonia com o que a rodeia. O seu caminho passa pela
transformação dos pequenos pormenores em Arte, das coisas belas em
coisas ainda mais belas. Com um longo percurso pela moda, decoração e
design, actualmente é a anfitriã de um espaço de rara beleza, que lhe serve
de atelier.
Cristina Coelho
Bailarina de Oriental e Danças do mundo, com prioridade para o
movimento orgânico do corpo conjugado com a emoção. Com um percurso
desde 2002 em palcos, pisou também cenários naturais de castelos,
claustros, quintas encantadas e cascatas. Filha de Viseu e com uma empresa
de produção de eventos e animação, paralelamente trabalha como atriz,
criando personagens históricos e personagens de fantasia. Baseada da
pesquisa histórica e na sua própria interpretação, cria os figurinos e
adereços de toda a equipa, alguns dos quais a partir de peças já existentes.
Pedro Cardoso
Nasceu em 1979 e muito cedo começou a fazer teatro na companhia que
iniciou o percurso da Recriação Histórica em Portugal, sendo um dos seus
fundadores. Ao longo de quase 30 anos tem dedicado a sua vida ao Teatro e
à Recriação de várias épocas na vertente de actor, encenador e director
artístico. É no teatro de rua, nos torneios ou assaltos a castelos que se
sente em casa. Da necessidade de conceber adereços e cenários, é o
próprio que põe mãos à obra e nasce também a facilidade de manusear
vários tipos de materiais aos quais dá nova vida
CONCEITO
Uma experiencia pessoal vivida num percurso em que cada um tem o livre
arbítrio de passar ou não, escolher ou não.
É uma escultura, um ponto de passagem para uma experiência pessoal,
individual e única, que pode ser repetida durante o tempo em que decorre
a exposição. Um labirinto que se vai percorrendo e onde se vão
encontrando mensagens que dependem de cada escolha. O caminho
permite escolher alternativas e decidir por onde passar e onde ir.
O percurso é sempre uma opção de cada um, com o abrir e fechar de
portas que levam ao núcleo central. Aqui, é convidado a deixar uma frase
ou um texto partilhando a sua experiência.
A mensagem partilhada poderá ser usada mais tarde, para uma exposição
que o Município possa querer mostrar.
PROJECTO
As portas surgem como o caminho através do qual existem várias opções à
escolha. Abertas, fechadas, coloridas ou sem cor, cada uma das cerca de 40
portas, tem características e mensagens próprias.
A escultura forma um labirinto de corredores e passagens.
ARTE CONTEMPORÂNEA
BEATRIZ MAGNÓRIO
FETO MATRIX
Beatriz Magnório, 20 anos, natural de Sernancelhe. Inquieta por natureza, curiosa por propensão, criativa por paixão. A sua formação académica decorreu na Escola de Moda do Porto, onde tirou o curso de Design de Moda. A latente sensibilidade artística conduziu-a para outras áreas plásticas, nomeadamente, o desenho, a pintura, a arte performativa, a escultura, e a escrita criativa.
O trabalho apresentado, intitulado, “FETO MATRIX”, inserido na temática de “Esperança”, propõe ao público, na sua polissemia, uma abrangente pluralidade de interpretações, cujo núcleo se foca no nascimento, nesta era tecnológica onde as engrenagens darão vida, num futuro próximo, à nova humanidade.
ARTE FLORAL
BEATRIZ AGUIAR
FLORES - A ARTE DE MOSTRAR A COR DA VIDA
Beatriz Aguiar é natural de Arnas, concelho de Sernancelhe.
Há mais de uma década que descobriu a sua paixão pela arte floral e seguiu um percurso de floral designer.
O seu trabalho caracteriza-se pela fuga ao convencional e procura estar sempre na vanguarda desta área.
Tem loja aberta ao público mas está particularmente vocacionada para a área de eventos e outros trabalhos do mesmo género.
Com esta exposição, a autora pretende criar uma apresentação do tipo Garden style.
CULTURA PELAS RUAS DE SERNANCELHE COM A EXPOSIÇÃO ESPERANÇA
No ano passado, por esta altura, o Centro Histórico de Sernancelhe estaria engalanado para receber mais uma edição do evento SER+Cultura, iniciativa que aliava o património da sede do Concelho a um cartaz de música e espetáculos, teatro, exposições, desporto, literatura, multimédia e tasquinhas. Este ano, e por força da Covid-19 e das restrições impostas pela Direção Geral de Saúde, o evento foi suspenso mas o Município quer a cultura nas ruas e acessível a quem visitar Sernancelhe. Por isso, entre 10 de julho e 10 de agosto, vai acontecer a exposição “Esperança”, uma manifestação de arte ao ar livre, que poderá ser contemplada por todos quantos colocarem o Concelho na rota de visita neste Verão.
3ª fase do Espaço Empresarial Terra da Castanha está infraestruturada
Está praticamente concluída a infraestruturação da terceira e última fase do Espaço Empresarial Terra da Castanha. Ocupando uma área total de 75 mil metros, fica assim pronto para acolher mais cinco empresas, depois de ter criado condições para que 13 atividades económicas ali se instalassem. Divido por três fases, a construção deste espaço contemplou sete lotes na primeira intervenção, seis na segunda e cinco nesta última ação. A aposta no setor económico é entendida pelo Município como estratégica para o Concelho, que nos últimos anos tem afetado a maior fatia do seu orçamento às atividades económicas, um sinal claro da estratégia municipal na criação de condições para as empresas laborarem, criarem postos de trabalho e valorizarem os produtos locais.
Seguir-se-á a construção de uma rotunda que garantirá acesso de qualidade e com segurança a partir da Estrada Nacional 229.