Zona Industrial de Ferreirim quer atrair investimento para o Concelho
 
 
Construção dos pavilhões custa 1.197.196,40 Euros, e é suportada exclusivamente pelo município

Zona Industrial de Ferreirim PARA atrair investimento para o Concelho de Sernancelhe

 

Dentro de dez meses, deverá estar concluída a construção dos Pavilhões da Zona Industrial de Ferreirim, no concelho de Sernancelhe. A garantia foi dada pelo Presidente da Câmara Municipal, José Mário de Almeida Cardoso, no dia 20 de Março de 2011, em Ferreirim, aquando da cerimónia de assinatura do contrato e consignação da obra dos pavilhões daquele espaço empresarial, um investimento de 1.197.196,40 Euros, suportado integralmente pelo Município de Sernancelhe. 

 

A obra, ganha em concurso público por um empresário da Freguesia de Ferreirim, representa um marco importante no incremento empresarial que se pretende para o Concelho de Sernancelhe, tendo em vista a atracção e fixação de empresas, a manutenção de postos de trabalho e captação de investimento, quer para Ferreirim quer para todo o Concelho.

Situada a cerca de três quilómetros da Estrada Nacional 226, a Zona Industrial do Picoto é uma aposta exclusivamente municipal, suportada por dinheiros municipais, o que, no entender do Vereador do Pelouro, Carlos Santos, é revelador "da organização, da gestão cuidada, rigorosa e responsável" que a Câmara sempre empreendeu.

"Chega agora o momento de dar maior impulso e coragem aos empresários do nosso Concelho, criando as condições fundamentais para suprir as dificuldades do dia-a-dia. Na Zona Industrial de Ferreirim os empresários terão oportunidade de comprar e arrendar pavilhões, com todas as condições, para terem mais rentabilidade e maior sucesso económico, criarem mais postos de trabalho, aumentarem a população da freguesia e gerarem riqueza para o Concelho e para o País, explicou Carlos Santos, natural de Ferreirim.

Lembrando o caminho que foi preciso percorrer e o investimento que foi necessário afectar para criar todas as condições na Zona Industrial, o Vereador homenageou um cidadão de Ferreirim, indiscutivelmente um exemplo a seguir em termos empresariais: "Recordo, com saudade, o Sr. João da Silva Santos, um empresário desta terra que foi um exemplo de empreendedorismo, foi um visionário e acreditou sempre que era possível fazer de Ferreririm o centro empresarial do Concelho de Sernancelhe. A Câmara Municipal acreditou que a ideia de João da Silva Santos era muito mais do que uma ideia. Era uma estratégia de desenvolvimento que tinha de ser agarrada e concretizada. E levou-a por diante, sempre e só com os recursos do Município".

Relativamente a números, Carlos Santos explicou que "os terrenos custaram de aproximadamente 275 mil euros (perto de 60 mil contos); foi necessário fazer o projecto e as infra-estruturas (que incluiram arruamentos, passeios, rede de água e de saneamento, colocação de um PT de 30 KV, arborização), cujo custo foi de 760 mil euros (cerca de 160 mil contos); e a variante à Freguesia da Vila da Ponte para Ferreirim, uma obra que custou (com a compra dos terrenos, elaboração do projecto e construção) cerca de 500 mil euros (100 mil contos)".

A finalizar, o autarca classificou a cerimónia de assinatura do contrato de construção dos pavilhões como sendo um momento "histórico para Ferreirim". "O desenvolvimento da nossa terra e do Concelho de Sernancelhe passa por Ferreirim e por esta Zona Industrial. Ferreirim é terra de gente de trabalho, gente entregue à labuta e de iniciativa. Qualidades excepcionais que justificam este investimento e que tornam Ferreirim no Centro empresarial do Concelho de Sernancelhe. Parabéns a Ferreirim".

 

 

 

"Esta é uma obra onde cabem todos..."

Para José Mário Cardoso "este é um momento de orgulho e satisfação que marca o meio de uma caminhada. A solenidade que quisemos dar a este acto é, pois, um hino à coragem, à tenacidade e à capacidade da nossa terra", disse o Presidente da Câmara, dirigindo-se às pessoas que não quiseram perder o momento da assinatura do contrato para a Construção dos Pavilhões da Zona Industrial.

"E juntaram-se aqui estas felizes coincidências de ser um empreiteiro da terra a fazer a obra, e de Ferreirim ser uma terra de gente de trabalho que sempre acreditou que o Município, com uma gestão rigorosa, conseguiria aplicá-lo aqui, num investimento reprodutivo", reforçou José Mário Cardoso, que lembrou que durante a sua vida autárquica nunca teve um momento como este, "uma obra que reuniu os cinco vereadores, o que revela que a obra é de união, não é de divisão, de exclusão".

Destacou, naturalmente, o papel do Vereador Carlos Santos e a entrega demonstrada pelas obras em curso no Concelho e, muito em particular, pela Zona Industrial: "Por isso, queria dar os parabéns ao Sr. Vereador Carlos Santos, porque se não fosse a gestão rigorosa das obras (mais de 4 milões de euros de obras em curso) não era possível estarmos aqui a lançar esta empreitada". E a propósito da gestão municipal, o Presidente da Câmara quis que "este acto fosse de total transparência". "A obra está orçada em 1.197.196,40 e", dirigindo-se ao empreiteiro, avisou que "não vai ficar em mais um cêntimo do que o que está definido".

 

 

 

"O nosso concelho começa a ficar endividado, não no Município..."

Aproveitando para clarificar a autoria do investimento, garantiu que "esta obra é apenas municipal, feita com dinheiros do Município de Sernancelhe. A transparência é total. Não fomos ao banco, mas se tivéssemos de ir não esconderíamos esse facto. Não entendo porque é que alguém terá que esconder a necessidade de recorrer a um empréstimo bancário! Queria deixar um alerta: pela forma como as coisas correm, é de nos preocupar a todos; porque se o País está endividado, o nosso concelho começa a ficar também endividado, não no município, mas nas grandes obras que, felizmente, estão a ser feitas". Acerca dessas obras, o edil especificou: "Quando alguém do Governo nos vem aqui ajudar, nós temos de agradecer e ficar reconhecidos; mas também temos de lhes dizer que não nos podem dar só um pedacinho e depois nós temos de dar a maior parte e para isso vamos aos bancos; esta situação pode levar à insolvência, porque todos vocês sabem que os empréstimos bancários são para se pagar; se não formos nós, serão os nossos filhos ou os nossos netos", assegurou.

A finalizar, José Mário Cardoso reiterou que "esta é uma obra onde cabem todos, que nos vai engrandecer no futuro, e que não é por acaso que é feita aqui, em Ferreirim. É-o porque aqui é uma terra de gente de trabalho, gente que sabe resistir", concluiu.

 


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