Carregal
Carregal é berço de Aquilino Ribeiro. Terra dominada por uma paisagem repleta de verde, que quase oculta a nascente do Rio Aviasca, admiramos a localidade onde nasceu um dos maiores escritores do século XX. A casa lá está, por detrás do Pátio, que recebeu o nome do autor de “O Malhadinhas”. O pequeno núcleo urbano de Carregal guarda, religiosamente, a capelinha de Santo Amaro e a Igreja Matriz do Espírito Santo. Rodeada de velhos arciprestes, abre-nos as portas para que admiremos o seu interior em talha dourada e o requinte da sua construção. Ao lado sobressai o Pórtico dos Sanhudos, com brasão, por onde passamos rumo ao aglomerado de casas de pedra onde Aquilino nasceu. É uma construção humilde, típica de lavrador, tal como a descrição detalhada que o escritor faz em “Cinco Reis de Gente”. Carregal é aldeia plena de história e um exemplo de comunidade constituida por mais duas localidades: Aldeia de Santo Estêvão e Tabosa do Carregal.
As habitações de granito negro, envoltas numa paisagem típica de serra, pedregosa e agreste, mesclam-se com construções modernas, de planta importada. A própria Igreja, construída no século XX, nasceu da vontade do povo e empenho pessoal do então pároco da freguesia, Lucas Ribeiro, que esteve na comunidade durante mais de cinquenta anos. Os lameiros, os terrenos agrícolas e florestais, os pastos e as forragens abundam, sendo o leite e a pecuária garantias de casa farta e dinheiro na algibeira. A povoação exibe ainda a sua capelinha de Santa Quitéria, levantada no século XVIII, ao lado de um solar de 1745. A Capela de Santo Estêvão é outro exemplo da devoção do povo, que se uniu para a reedificar. A olhar para o lazer, Aldeia de Santo Estêvão aproveitou as águas que brotam da encosta da Serra da Lapa e represou-as na zona de lazer da Fonte Limpa, um espaço de convívio e de encontro das gentes da aldeia.
É a terra do Convento de Nossa Senhora da Assunção e dos fálgaros. Fundado em 1690 por D. Maria Pereira, com o objectivo de abrigar monjas descalças ou recoletas que professassem as regras de S. Bento com devoção e piedade, foi o verdadeiro impulso ao crescimento da povoação de Tabosa. O granito é o elemento dominante em toda a construção e também nas habitações que o rodeiam. Imponente, o convento conheceu a ruína com a extinção das Ordens Religiosas, em 1834. A cerca desabou, assim como grande parte dos motivos mais interessantes do edifício. Escaparam a Torre do Mirante, o Pórtico e a Igreja que hoje é utilizada pelo povo para as normais cerimónias religiosas. Em 1850, à data da morte da última freira, e depois de uma história atribulada, o convento encerrou. Na povoação há capelas, uma fonte de mergulho e uma casa fidalga. Mas o que realmente sobressai do casario desta encosta pedregosa, fértil em urzes e sargaços, é o aroma dos fálgaros, a especialidade criada pela recolhidas do Convento de Nossa Senhora da Assunção à base de ovos, farinha e queijo. Merece a pena uma visita demorada à Tabosa, em especial ao Convento, hoje visitável e onde é possivel perceber toda a história e vivência daquele espaço religioso.
Arnas
Circundada por pedregosos cerros, com um riacho quase imperceptível a atravessá-la, Arnas é terra de história e monumentos, como testemunha o Castro de Murganho e a igreja seiscentista, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que se levanta no cimo da aldeia. O teto impressiona por causa da pintura com uma invulgar iconografia: um dragão é ferido com um raio de fogo que lhe é atirado por um menino e que o faz estrebuchar de sofrimento. A gente das Arnas acredita no poder curativo da água que brota do rochedo contíguo à Capela de S. Pedro, à Conquinha, dizendo que faz bem às vistas. Nunca seca este nascente misterioso, em que a água passa de covinha em covinha em ritmo sincronizado. Tão misterioso como a Lapa da Moira, um gigantesco abrigo natural que os pastores utilizavam quando havia temporal. A vista a partir deste ponto é fantástica. A Serra revela-se por inteiro, o colorido do rosmaninho e da bela-luz transformam-se em aroma e as pedras formam um cenário mais parecendo ovelhas a pastar! Na aldeia sobressai, imponente e misteriosa a Coluna em granito, plantada junto à capela de S. João, que parece homenagear o arrojo dos homens que ousaram erguê-la e aqueles que por aqui enfrentam o frio dos rigorosos Invernos. Frio que espantam com as robustas lareiras construídas no interior das casas típicas de perfeitos blocos de granito amarelo.
Também os sernancelhenses modelaram a História
Sernancelhe foi berço de gente ilustre das artes, da ciência e da cultura. Destas terras do interior do País, de onde se avista a Estrela e o Marão, denominadas de "Terras doi Demo" pelo Mestre escritor Aquilino Ribeiro, partiram jovens que carregaram às costas as suas origens pelos quatro cantos do mundo. Homens que, pela sua personalidade, conseguiram, cada um à sua maneira, influenciar a história. António Ribeiro Saraiva, Aquilino Ribeiro, Bernardo Xavier Coutinho, João Fraga de Azevedo, Padre João Rodrigues e Abade Vasco Moreira foram algumas das figuras nascidas em Sernancelhe e que fazem parte do lote das personalidades célebres da nossa terra.
![]() |
António Ribeiro Saraiva - No século XIX, nascia em Sernancelhe António Ribeiro Saraiva, o diplomata, jornalista, político e escritor que acompanhou D. Miguel no exílio e com ele regressou em 1828, tendo despenhando importantes cargos diplomáticos, de entre os quais se destaca o de Secretário da Embaixada de Portugal em Londres, precisamente durante o reinado de D. Miguel. Fidalgo da Casa Real, bacharel formado em Direito e em Cânones pela Universidade de Coimbra, nasceu em Sernancelhe a 10 de junho de 1800, e faleceu em Paddock House, St. Peters, no condado de Kent, Inglaterra, a 15 de dezembro de 1890, contando 90 anos de idade. Era filho do desembargador da Casa da Suplicação, e conselheiro José Ribeiro Saraiva e de D. Francisca Xavier Constantina de Morais e Macedo. A Câmara Municipal de Sernancelhe homenageou-o no dia 1 de novembro de 1990, durante uma sessão solene nos Paços do Concelho, em que Teresa Mónica, da Biblioteca Nacional, a quem está confiado o espólio de Ribeiro Saraiva, proferiu uma palestra verdadeiramente inédita e que revelou a vida e obra deste sernancelhese. O Município emitiu ainda uma medalha comemorativa, atribuiu o nome de Ribeiro Saraiva a uma rua e publicou uma brochura com a palestra de Teresa Mónica. |
![]() |
Aquilino Ribeiro – Conhecido como O Mestre, Aquilino Ribeiro é um dos maiores escritores portugueses do século XX. Nasceu na freguesia de Carregal, Sernancelhe, em 1885, e foi batizado na igreja de Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva. Estudou no Colégio da Senhora da Lapa, fez Filosofia em Viseu e frequentou Teologia no Seminário de Beja, curso de que desistiu no segundo ano. Inconformado por natureza, mudou-se para Lisboa, em 1907, onde intentou começar carreira no jornalismo. As controversas atividades políticas levariam Aquilino Ribeiro à cadeia, de onde se evadiu. Exilado em Paris, frequentou os cursos de Filosofia e Sociologia da Sorbonne, onde recebeu ensinamentos dos melhores mestres da época. No campo literário estreou-se, em 1913, com a colectânea de contos “Jardim das Tormentas”. Da sua vasta obra, destacam-se “A Via Sinuosa”, “Terras do Demo”, “Volfrâmio”, “Aldeia”, “Cinco Reis de Gente” e “Malhadinhas”. Aquilino Ribeiro faleceu em 1963, mas deixou ao país um retrato impecável de uma época e de uma região. Impressões que as Terras do Demo jamais esquecerão, sendo as suas obras autênticos roteiros turísiticos que nos permitem hoje conhecer, de forma exaustiva, a alma das gentes da Beira. |
![]() |
Bernardo Xavier da Costa Coutinho – Investigador, crítico de arte, tradutor, Bernardo Coutinho nasceu na freguesia de Ferreirim em 1909. Ordenado sacerdote, foi nomeado cónego da Sé Catedral do Porto. Licenciou-se em Ciências Históricas e em Letras Românicas e doutorou-se pela Universidade de Lovaina com a tese “As Lusíadas e os Lusíadas”. Professor no Seminário Maior do Porto e na Universidade Católica, em Lisboa, foi também professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Provido no cargo de Conservador do Museu de Soares dos Reis, viu reconhecido o seu trabalho quando foi eleito sócio da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa de História. Da sua obra destacam-se publicações como “Acção do Papado na Fundação e Independência de Portugal”, “Camões e as Artes Plásticas” e “A Medalhística Camoniana do Século XVIII aos nossos dias”. Bernardo Xavier Coutinho faleceu em 1987, deixando cerca de meia centena de obras de mérito. |
![]() |
João Fraga de Azevedo – Natural de Sarzeda, Fraga de Azevedo licenciou-se em medicina pela Universidade de Coimbra. Selecionado para médico da Armada Portuguesa fez, entretanto, o curso na Escola de Medicina Tropical. Considerado um dos maiores cientistas da medicina tropical portugueses, representou o país em conferências e congressos internacionais. Publicou perto de quatro centenas de trabalhos científicos, individuais ou em colaboração, divulgadas por todo o mundo da ciência. Mesmo à distância, Fraga de Azevedo não se esqueceu de Sernancelhe e terá usado os seus bons ofícios para a criação do Colégio do Infante Santo, em 1966/67. Foi distinguido com altas condecorações em Portugal, África, Brasil, Alemanha, Espanha e Itália. Fraga de Azevedo faleceu em Lisboa em 1977 com 68 anos. |
![]() |
Padre João Rodrigues – Nasceu em Sernancelhe em 1560 ou 1561. Com apenas 14 anos saiu de Portugal em direção à Índia. Em 1580 chegou ao Japão por intermédio da Companhia de Jesus. Ao serviço da Companhia dedicou-se ao ensino da gramática e do latim. Alguns anos mais tarde concluía os estudos em Teologia em Nagasaki. Foi a Macau para ser ordenado sacerdote e, tendo regressado ao Japão, tornou-se intérprete, servindo como agente intermediário nas compras feitas às naus estrangeiras. Conhecido como comerciante, diplomata e político, Padre João Rodrigues acabaria expulso do Japão no ano de 1610, por razões ainda não esclarecidas. Regressado a Macau, iniciou uma série de investigações com vista ao conhecimento das origens das comunidades cristãs ali estabelecidas desde o século XIII. Considerado um clássico para o conhecimento do Japão, Pe. João Rodrigues foi o autor da primeira gramática da língua japonesa e escreveu a “História da Igreja no Japão”. Apontado como um vulto da cultura universal, faleceu em Macau em 1633, sendo ainda hoje motivo de estudo e um símbolo do Japão. |
![]() |
Vasco Moreira – Ficou conhecido como o autor da primeira monografia sobre o Concelho. Editada em 1929 com o título “Terras da Beira – Sernancelhe e seu Alfoz”, é o livro que ainda hoje nos dá toda a informação histórica, geográfica, etnográfica e linguística sobre o concelho. Sensivelmente na mesma época, deu à estampa outra obra maior da sua carreira como orador, arqueólogo, historiador, literato e escritor: a “Monografia do Concelho de Tarouca”. A Abade deve-se também a organização do Museu de Lamego, do qual seria o primeiro diretor. O trabalho de Vasco Moreira revela-se notável porque, mesmo sem recursos bibliográficos, conseguiu legar obras muito completas e importantes para a afirmação das respetivas comunidades. Faleceu em São João de Tarouca em 1932. Em sinal de homenagem, o Município de Sernancelhe, a sua terra natal, deu o nome de Abade Vasco Moreira à sua Biblioteca Municipal, tendo posteriormente sido dadas à estampa outras obras da sua autoria, nomedamente em poesia. |
Como Chegar a Sernancelhe
Sernancelhe situa-se na Região Centro-Norte de Portugal, em plena Beira Alta, na parte nordeste do distrito de Viseu, ao qual pertence administrativamente.
O Concelho de Sernancelhe é servido por duas Estradas Nacionais: a EN 226, que liga Celorico da Beira a Lamego; e a EN229, que liga Viseu a São João da Pesqueira. Para quem venha da A25 e A24, chegar a Sernancelhe demorará cerca de quarenta minutos. Cinquenta minutos é também o tempo que nos separa da sede de distrito, Viseu.
“Comeram-lhe à tripa forra carniça refogada, cozida, assada, de porco, de vaca, de chibato, carniça para todos os paladares. O arroz estava de se trocar por um prato dele a imortalidade, o cabrito, rechinado no espeto e picadinho do sal, até fazia cócegas no céu-da-boca. Quem bem come bem bebe, acabaram a janta enfrascados e lerdos como patos na engorda”
(Aquilino Ribeiro, Terras do Demo - 1919).
É a matança do porco que tempera os sabores da gastronomia regional. As famílias reúnem-se em torno desta tradição invernal e aproveitam para degustar as filhoses de sangue e outras vísceras. Os torresmos, a carne entremeada, as fêveras assadas e o fígado frito com batata cozida são os pratos eleitos. É também graças ao porco que se prepara o fumeiro para consumir durante o ano seguinte: morcelas, farinheiras, moiras, chouriças e salpicões secam ao lume brando das lareiras, ao calor da giesta e do pinheiro recolhidos nas serras durante o Verão. Para a salgadeira vão ainda os presuntos, as pás e os pés do porco. Devidamente acondicionados, são retirados do sal alguns meses depois para receberem uma camada de pimento. Uma fatia de presunto, servida sob uma toalha bordada à mão, é obrigatória em todas as casas do Concelho. Nos restaurantes da região confeccionam-se pratos como a farinheira com espigos e batata cozida; o cozido à portuguesa e os pés de porco com couve ripada e vinagre, acompanhados de batata cozida ou estalada.
Os pratos regionais variam consoante a imaginação de cada casa. Muitas iguarias reflectem a capacidade das gentes do Concelho em debelar as adversidades a que a região foi votada, o clima e o relevo particulares. O isolamento moldou também as mentes e incutiu a ideia de que tudo o que a terra dá tem de ser aproveitado ao máximo. “Os povos do concelho de Sernancelhe, encerrados em estreitos vales montanheses, ou alastrados na planície, viveram, no seu início, dos rebanhos e dos produtos da agricultura. O tempo e o progresso modificaram os hábitos e os costumes, mas não lhes modificou o ambiente ou o meio da sua acção e desenvolvimento. A montanha dar-lhes-á sempre o trato dos rebanhos que lhes fornecem o leite, a carne para a alimentação e a lã para o vestuário; enquanto que a planície, onde os frutos e os grãos abundam, fá-los-á agricultores, sem desprezarem o peixe dos rios, num dos quais, o Távora, o há em considerável quantidade”. (Vasco Moreira, Terras da Beira – 1929)
Foi com a serra e com o rio que os sernancelhenses aprenderam a conviver à mesa. Séculos de proximidade com a natureza resultaram em especialidades como as enguias de barril, acompanhadas do famoso trigo da Lapa; os peixinhos do rio em molho de escabeche; ou o pão de trigo com queijo fresco de cabra produzido na encosta da serra da Lapa. Do Távora brotam ainda petiscos muito apreciados nos restaurantes à beira rio, destacando-se as trutas fritas ou em molho de escabeche.
Sernancelhe é apaixonado pelo bacalhau cozido com grão e batata, condimentado com salsa ripada e cebola picada. O prato é muito procurado nos restaurantes do concelho e faz parte de quase todos os menus, o que o transforma numa iguaria enraizada na cultura local devido à forte migração que sempre caracterizou estas terras. Confecciona-se também outro prato muito consumido no Concelho: o bacalhau com batata a murro assada em forno de lenha. O segredo para o paladar inconfundível está na excelsa qualidade do azeite de Sernancelhe que “embebeda” as batatas.
Hoje come-se o cabrito em muitos restaurantes da região. Contam os mais idosos que nem em tempo de festa na aldeia muitas casas de família tinham direito a uma perna de cabrito! Nos tempos que correm, não há festa nem restaurante que não tenham como prato de eleição o cabrito.
A doçaria está directamente ligada a dois sectores da sociedade que marcaram de forma indelével a história do Concelho: o povo e a religião. O povo, deitando mãos dos parcos recursos que possuía, aproveitava os pedaços de carne e cozia as gostosas bolas nos fornos comunitários das aldeias. Fazia fritas e filhós por altura das festas na aldeia, cozia bolo de azeite e aproveitava os ovos e o leite para preparar leite-creme e arroz doce. As receitas passaram de mão em mão e permanecem intactas.
Nos conventos e mosteiros tiveram origem dois dos mais apreciados exemplares da doçaria sernancelhense: fálgaros de Tabosa do Carregal e as cavacas de Freixinho. Longe vai o tempo em que no Convento de Nossa Senhora da Assunção, em Tabosa, se confeccionavam os famosos fálgaros dentro das quatro paredes do último mosteiro feminino do país. Os doces de pão de trigo feitos com queijo fresco deixaram de sair do forno com a regularidade da época, mas enchem as mesas de muitas casas de Carregal por altura das festas. A iguaria, que fez as delícias do Mestre Aquilino Ribeiro, é acompanhada de vinho tinto, de preferência servido em panelos de alumínio. Outrora ofertas de luxo para abades e doutores, as Cavacas de Freixinho são hoje sobremesa requintada feita à base de trigo, ovos e azeite, depois coberto por uma calda de açúcar. Ao contrário dos fálgaros, é confeccionado com regularidade, principalmente em Freixinho e Vila da Ponte, sendo vendido para todo o país.
Em plena capital da castanha, este fruto tem honras de rainha. É utilizado na cozinha como complemento alimentar, mas, em tempos substituiu a batata. Cozidas, assadas, em pudim ou em compota, são múltiplas as formas de saborear a castanha de Sernancelhe.
Presidente

Filipe José Cruz Pinheiro | PSD |
Morada e Contactos
Junta de Freguesia de Vila da Ponte
Largo da Praça
3640 - 307 Vila da Ponte
Telefone: 254 595 170
Fax: 254 595 170
email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Horário de Atendimento ao Público
Segundas-feiras, das 9:30 horas às 11:00 horas.
União de Freguesias de Sernancelhe e Sarzeda
(Sernancelhe, Sarzeda, Seixo e Ponte do Abade)
Presidente

Rafael Francisco Fonseca Lopes | PPD/PSD |
Morada e Contactos
Largo Aquilino Ribeiro
3640 - 250 Sernancelhe
Telefone: 254 594 074
Fax: 254 594 074
email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Horário de Atendimento ao Público
Quintas-feiras, das 9:30 horas às 18:00 horas
Presidente
António Sá Oliveira | PSD |
Morada e Contactos
Junta de Freguesia de Quintela
Rua da Escola
3640 - 170 Quintela
email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Horário de Atendimento ao Público
Quartas-feiras, das 16:00 horas às 18:00 horas
Presidente
Luís Fernando Gouveia | PPD/PSD |
Morada e Contactos
Largo do Rossio
3640 - 160 Penso
Telefone: 254 559 019
Fax: 254 559 019
email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Horário de Atendimento ao Público
Domingos, das 11:30 horas às 13:00 horas
Presidente 
Francisco José Gomes dos Santos | PS |
Morada e Contactos
Junta de Freguesia de Lamosa
Rua da Preguiça, n.º17
3640 - 140 Lamosa
Telefone: 232 607010
Fax: 232 607010
email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Horário de Atendimento ao Público
Sábados, das 19:00 horas às 20:00 horas;
Domingos, das 11:00 horas às 12:00 horas.