As feiras foram as primeiras atividades a ser suspensas. Tal decorreu do facto de serem, por tradição, espaços propensos à aglomeração de um elevado número de pessoas - quer pela forma como os espaços de venda estão posicionados entre si, quer ainda porque implicam o contacto direto entre indivíduos - pelo que, face à situação epidemiológica da Covid-19, foram considerados locais com especial vulnerabilidade.
No entanto, passados quase três meses, as feiras foram contempladas nas atividades que poderiam ser retomadas, ainda que com regras bem definidas e dependentes da criação de um Plano de Contingência Municipal que garanta um procedimento operacional sobre as ações a desencadear em caso de doença, sintomas ou contacto com um caso confirmado da doença COVID-19 no espaço da feira.
O Município de Sernancelhe já elaborou o Plano de Contingência da Feira, que estabelece medidas como o uso obrigatório de máscara ou viseira por parte dos feirantes e comerciantes e dos clientes, o respeito pelas medidas de distanciamento físico adequado entre lugares de venda e a adoção de medidas de higiene em todo o recinto da feira.
Foram ainda definidas regras de acesso e circulação ao recinto, de modo a evitar uma concentração excessiva, quer no seu interior, quer à entrada do mesmo. E foram definidos circuitos específicos de entrada e saída, bem como um espaço de urgência COVID-19.