Quando em maio de 2016 foi aberto o aviso do POSEUR – Plano Operacional Sustentabilidade no Uso dos Recursos, no âmbito do Portugal 2020, a CIM Douro assumiu ser uma oportunidade para inscrever a região num plano comum, abrangente, que caraterizasse os impactos e as oportunidades colocadas pelas alterações climáticas.
Tendo presente que a região é maioritariamente agrícola, setor de que depende o seu dinamismo económico, este plano permitirá identificar as potenciais consequências das alterações climáticas e identificar oportunidades de intervenção para o aumento da resiliência do território e mitigação de riscos.
O plano elenca várias ações a implementar no território, assentando na investigação de novas práticas agrícolas mais adequadas às condições climáticas e disponibilidade hídrica, na implementação de medidas para a proteção dos solos, em ações de sensibilização sobre a poupança de água, em estudos sobre as barragens existentes ou o desenvolvimento de um programa para o aproveitamento e armazenamento das águas pluviais.
Numa primeira fase, e por iniciativa da CIM, foram já capacitados os técnicos dos municípios, que deram contributos essenciais para o desenho do plano final.
Este Plano que foi apresentado na tarde de 19 de julho, em Tabuaço, com intervenções de Carlos Carvalho, Presidente da Câmara Municipal local, Carlos Silva Santiago, Presidente da CIM Douro, de Teresa Costa e Ricardo Almendra, da empresa Inflection Point, Lda., e foi explicado o projeto “Estratégias Municipais: o caso de Vila Real”, por Carlos Lima. Paulo Noronha, Secretário Executivo da CIM, apresentou o PAIC (Plano de Ação Intermunicipal para as alterações climáticas no Douro) e o PIESAC (Programa de Informações, Educação e Sensibilização para as Alterações Climáticas do Douro). A sessão foi encerrada por Pimenta Machado, Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente.