“A Sinfonia Universal”, obra sobre religião e moral e catolicismo, é uma dedicatória e um “tributo lusíada” do autor a Sua Santidade, evidenciando-se uma “carta de louvor”, onde o Fernando Paulo refere o trabalho do Papa Francisco na humanização do Mundo e reconhece que o Santo Padre espalha “as rosas do Afecto” e solta “as pombas da Paz, da Concórdia e da Esperança”.
A cerimónia de apresentação em Sernancelhe teve como primeiro momento a leitura de um poema da autoria de José Campos Portinha, natural do Carregal, criado propositadamente para elogiar Fernando Paulo e a sua carreira profissional.
Por seu turno, o Presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, Carlos Silva Santiago, agradeceu ao autor pela escolha de Sernancelhe para apresentar a sua obra. Reconhecendo o trabalho que tem desenvolvido pelo autor no campo da educação, na literatura e também no social, Carlos Silva reconheceu ser muito feliz a escolha da figura do Papa Francisco para tema do livro e recordou que foi Fernando Paulo quem em 1999 abraçou a causa de Timor Leste e trouxe mesmo ao Concelho Xanana Gusmão.
Oliveira Cruz, Presidente da Associação Piaget Internacional, referiu, de seguida, que a obra de Fernando Paulo é um documento reflexivo, centrado na figura do Papa Francisco e na sua obra mundial de fraternidade e partilha. Mas, no entender do responsável das edições Piaget, este livro aborda as questões da educação e as matérias transversais à sociedade dos nossos dias.
Já o Padre Diamantino Duarte, Pároco de Moimenta da Beira, recordou os anos em esteve em Roma, onde concretizou o Doutoramento em Teologia Pastoral, e os episódios que rodearam a ascensão do Papa Francisco. Dizendo ter-se tratado de um momento único, descreveu o entusiamo vivido na Praça de S. Pedro, e reconheceu ser premonitório que o Papa seria uma figura extraordinária da Igreja Católica.
Aura Miguel, provavelmente a personalidade nacional que melhor conhece o Vaticano e que conviveu de perto com João Paulo II, com o Papa Bento e com o Papa Francisco, transmitiu às cerca de duas centenas de pessoas que preencheram o Auditório Municipal a sua experiência profissional de mais de trinta anos junto da Santa Sé. Explicou as diferenças que encontrou entre os três últimos Santos Padres e os episódios mais marcantes de uma vida dedicada ao dia da dia da Igreja, referindo que o Papa Francisco é realmente diferente e que tem na sua personalidade a necessidade de estar junto das pessoas, de quem mais sofre.
Fernando Paulo Baptista encerrou a cerimónia, distribuindo agradecimentos ao Município e aos intervenientes na apresentação do seu livro. Falou de uma obra que pretende ser uma homenagem ao Papa Francisco e que foi criada para celebrar o seu trabalho de evangelização, de humanização e de partilha de afetos pelo Mundo. Reafirmou que o Papa Francisco deve ser entendido como um modelo a seguir, um exemplo para harmonizar a sociedade atual, marcada por crises de valores que a fragilizam e ameaçam.