Sernancelhe rende homenagem aos seniores com o “Natal Sem Idade”

Sernancelhe rende homenagem aos seniores com o “Natal sem Idade”

O “Natal sem Idade” é uma iniciativa única na região e que, a cada ano, ganha redobrado simbolismo pois pretende homenagear os seniores, a geração de pessoas que foram os obreiros do Concelho. Este ano, mais exatamente no dia 14 de dezembro, cerca de 1200 pessoas, de todas as freguesias, encheram o Expo Salão e participaram numa jornada de grande alegria, com boa disposição, em que a missa foi o momento mais marcante e vivenciado, antecipando a quada natalícia.

No ano em que cumpriu a 16ª edição, o “Natal Sem Idade” manteve a ideia de proporcionar aos mais idosos um momento singular de reencontro, de convívio, de troca de experiências e de partilha de uma ceia de Natal.

Como sempre, a missa foi, sem dúvida, o momento mais aguardado por todos. Num templo improvisado, todos os convidados assistiram à cerimónia religiosa celebrada por párocos do Concelho de Sernancelhe. A celebração religiosa é, de resto, o ponto mais alto deste encontro “Natal Sem Idade”. Com um altar simples, decorado com duas grandes telas com imagens iguais às do interior da Igreja Românica de Sernancelhe, os sacerdotes tiveram a preocupação de transmitir uma mensagem de família, de partilha e de solidariedade.

O coro de Sernancelhe foi responsável pela animação musical da missa, dando um brilho extraordinário a toda a celebração. Já o ofertório, que teve a singularidade de ser um momento vivo de apresentação das freguesias pelos produtos que as simbolizam, deu a conhecer as Arnas e os bordados, o Carregal e Aquilino Ribeiro, Chosendo e a tecelagem, Cunha e as moedas, Escurquela e o pão, Faia e a latoaria, Ferreirim e o vinho, Fonte Arcada e o azeite, Freixinho e as cavacas, Granjal e as batatas, Lamosa e o leite, Macieira e o centeio, Penso e a farinha, Quintela e o queijo, Sarzeda e o feijão, Sernancelhe e a castanha e Vila da Ponte e os peixinhos do rio. Símbolos reais de uma ruralidade característica do Concelho, mas também marcas identitárias do nosso povo, que perduram há séculos.

Seguiu-se o almoço desta grande família, onde o bacalhau, as batatas e a couve foram o menu. Como sobremesa, filhoses e arroz doce.

Durante a tarde a animação esteve presente e, por fim, todos tiveram direito à lembrança do Município, como sempre algo simples e útil.


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