“aquilino”, a Revista literária do Município de Sernancelhe, à venda nas livrarias Bertrand de Viseu, Porto e Lisboa

O número 4 da Revista Literária “aquilino”, editada pelo Município de Sernancelhe em finais de 2018, acaba de chegar às livrarias de referência do grupo Bertrand do nosso País: Chiado, em Lisboa, Bom Sucesso, no Porto, e Palácio do Gelo, em Viseu. Dedicada aos prefácios de Aquilino Ribeiro em obras de outros escritores, reúne mais de 30 textos, boa parte deles praticamente desconhecidos, que evidenciam a importância do escritor sernancelhense no século XX português, o seu sentido solidário e humano, notório no contributo que dava a novos autores e a todos quantos pretendiam iniciar-se no mundo da escrita.

A revista “aquilino” é um projeto do Município de Sernancelhe, criado em 2009, que pretende valorizar o percurso literário do escritor que nasceu na freguesia do Carregal, Sernancelhe, em 1885, e criou obras como “Terras do Demo”, “Cinco Réis de Gente” e “Malhadinhas”. Por isso, é frequente que o Concelho procure associar o escritor a momentos culturais, ao território, à identidade das gentes locais, e esteja disponível para apoiar a edição de publicações dedicadas à mundividência aquiliniana.

Deste número 4 da Revista “aquilino”, que agora está disponível nas livrarias Bertrand e também no sítio da Internet do grupo livreiro, ressalta a qualidade dos prefácios criados durante as décadas de 20, 30, 40, 50 e 60 do século XX por Aquilino para outros escritores, onde se incluem Almeida Garrett, com as “Viagens na Minha Terra”, ou Boris Pasternak, com “O Doutor Jivago”, por exemplo.

De resto, é uma viagem literária pelo século XX que nos proporciona esta revista literária do Município de Sernancelhe. Mais do que a importante quantidade de textos de Aquilino para outros escritores, publicados ao longo de mais de cinco décadas, impressiona a polivalência de Aquilino, que produz escritos sobre rede viária e turismo, saúde, religião, contos natalícios, poesia, arqueologia, antropologia, cultura africana, entre tantas outras temáticas, em que Aquilino Ribeiro nunca esconde as influências beirãs na forma de ver e analisar o Mundo.

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