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Autarcas das “Terras do Demo” determinados na reedição de “O Homem da Nave”, de Aquilino Ribeiro
Na continuidade da senda da divulgação de obras de Aquilino Ribeiro em parceria do Grupo Bertrand com as autarquias das Terras do Demo, depois da re-edição de “Cinco Réis de Gente” em cooperação com a Câmara Municipal de Sernancelhe, José Eduardo Ferreira, autarca de Moimenta da Beira, conjuntamente com o seu congénere Carlos Silva Santiago, Aquilino Machado, o neto do escritor e Paulo Neto, director da revista literária “aquilino”, reuniram em Lisboa, na sede do grupo com Eduardo Boavida, director da Bertrand Editores para acertar a re-edição da obra “O Homem da Nave” (1954), que irá ser patrocinada pela autarquia moimentense.
FESTIVAL DAS SOPAS DE SERNANCELHE, UMA MONTRA DA CULTURA E DA TRADIÇÃO DA TERRA DA CASTANHA
Sopa de gravanços com bacalhau, caldo de castanha, sopa de feijoca à Zebreira ou sopa de cogumelos são algumas das iguarias revitalizadas graças ao Festival de Sopas de Sernancelhe, um evento de inverno que junta no Expo Salão o melhor da gastronomia tradicional, artesanato e folclore, proporcionando aos visitantes uma viagem pela história, cultura, sons e pelos sabores do nosso povo.
A edição do Festival de Sopas e Encontro de Ranchos decorre de 17 a 19 de fevereiro no Exposalão de Sernancelhe, onde poderá visitar exposições de artes e ofícios, contactar com usos e costumes e degustar gratuitamente as sopas que contam a história de um povo.
Várias associações do concelho confecionam os mais variados tipos de sopas que os visitantes podem provar. Este ano está prevista a participação de:
- Associação AMBULA IPSS
- Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe
- Associação de Caça Távora e Zebreira
- Associação Desportiva e Recreativa de Sarzeda
- Associação Dinamizadora da Aldeia da Faia
- Baldios “Cinco Réis de Gente” do Carregal
- Banda Musical 81 de Ferreirim
- Casa do Benfica de Sernancelhe
- Confraria da Castanha
- Escola Profissional de Sernancelhe
- Banda de Música de Sernancelhe
- Manta Verde – Associação da Biointerpretação de Lamosa
- Núcleo Desportivo de Cultural de Vila da Ponte
- Rancho Folclórico de Sernancelhe
- Grupo Motard "Os Amigos Binantes"
- Associação de Melhoramentos da Freguesia de Escurquela
- Clube de Caça e Pesca de Sernancelhe
Enquanto provam as sopas, os visitantes assistem à atuação de ranchos folclóricos, provenientes dos mais variados pontos do país.
Sernancelhe aguarda por si!
Sernancelhe organizou Encontro de Cantadores de Janeiras no Expo Salão
O Município de Sernancelhe promoveu, no dia 8 de janeiro, no Expo Salão, o Encontro de Cantadores de Janeiras, iniciativa que contou com a participação de dezanove grupos do Concelho, representativos de várias comunidades, e que assim deram as boas vindas ao novo ano com muita música, preservando ao mesmo tempo a tradição popular de “cantar as janeiras”, no âmbito das comemorações do Dia de Reis.
Cantares dos Reis pelas gentes do Carregal é tradição em Sernancelhe
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, marca o momento em que Jesus Cristo, recém-nascido, recebe a visita de "alguns magos do oriente". Este ano a data comemora-se a 6 de janeiro e, em terras de Sernancelhe, a tradição cumpre-se com as gentes do Carregal a visitarem os Paços do Concelho e entoarem cânticos de Reis, sempre originais, alegres e com mensagens de esperança no ano novo. É assim há mais de uma década, com fervor redobrado a cada ano, num ato genuíno mas de grande simbolismo.
Foto (http://visao.sapo.pt/actualidade/cultura/2017-01-04-O-Rodrigues-que-inspirou-Scorsese)
O Padre Rodrigues que inspirou Scorsese no filme “Silêncio” é de Sernancelhe
"Silêncio", o novo filme de Martin Scorsese, que estreia em Portugal este mês de janeiro, “pode ser inspirado num Rodrigues verdadeiro, este João de nome próprio, natural de Sernancelhe, missionário jesuíta no Japão do xogunato e daí expulso em 1610, vindo a morrer em Macau rodeado de papelada, estudando as origens das comunidades cristãs do Extremo Oriente”, refere a Revista Visão, na edição de dia 5, na reportagem “O sabre a sotaina”, de Luís Almeida Martins.
Município e Fábrica da Igreja do Carregal unem-se na requalificação da Capela de Santo Estêvão. Benção do novo templo aconteceu no dia de São Silvestre
O culto religioso é uma marca distintiva de cada uma das comunidades sernancelhenses. Nas igrejas ou capelas, todos os dias do ano, mas principalmente aos domingos, a rotina cumpre-se, essencialmente, com as missas dominicais. Em todas as freguesias os atos religiosos realizam-se em igrejas, templos seculares, alguns considerados monumentos de referência. Noutros casos, como sucede em Aldeia de Santo Estevão, freguesia de Carregal, é uma capela construída na década de 80 do século XX, pelo povo, que acolhe as celebrações religiosas da aldeia. Com quase 40 anos, a capela foi agora requalificada no seu interior, graças a um protocolo celebrado entre o Município de Sernancelhe e a Fábrica da Igreja que rondou os quarenta mil euros.
Crianças deliram com o Natal da Biblioteca Abade Vasco Moreira
A quadra natalícia é um tempo especial, de emoção, sentido familiar, partilha e de diversão. As crianças são quem mais vibra com esta altura do ano, motivadas em boa parte pelas prendas do Pai Natal e pela concretização de um pedido que todos fazem, por carta, ao “senhor das barbas brancas que chega da Lapónia”. O Natal é por isso um tempo mágico, em que também as instituições culturais como a Biblioteca Municipal Abade Vasco Moreira dedicam iniciativas aos mais novos e ao Natal, tendo este ano preparado duas semanas com várias ações para meninos de todas as idades, que os fizeram delirar e que certamente os marcou.
Mercado em tons de Natal no Centro de Artes
O Centro de Artes de Sernancelhe, na rua que estabelece a ligação ao Centro Histórico, foi o local que este ano acolheu o Mercado de Natal, iniciativa que transitou do Expo Salão para um espaço mais informal, ao ar livre, servido por um conjunto de equipamentos polivalentes e pondo em destaque alguns dos elementos patrimoniais mais significativos do Concelho. Durante dos dias 17 e 18 de dezembro, o Centro de Artes, em tempos conhecido como a casa dos artistas, e hoje sede de várias associações culturais, educativas e empresariais, ganhou um colorido diferente, sem dúvida mais natalício, como que antecipando o misticismo da quadra que vivemos.
